Programa Carne Wagyu Certificada tem novas regras submetidas ao CNA para certificação de animais Cruzados.

O programa de certificação tem como objetivo garantir a autenticidade e a qualidade da carne Wagyu. A certificação visa a rastreabilidade do animal, da carcaça e da carne, a fim de garantir a integridade da carne certificada.

Até então, no caso de animais cruzados era necessário ter o registro de Controle Genealógico desses animais, para isso 100% dos animais eram inspecionados, e 1% deveria ser submetido ao exame de confirmação de Paternidade. Tudo isso implica em protocolos e comunicações de cobertura, nascimento, vistorias e etc. O que de certa forma tornava o processo de certificação moroso e caro, afastando alguns produtores de realizarem a certificação.

Considerando que nos últimos 4 anos tivemos mais de 35mil doses de sêmen Wagyu comercializadas por ano e que no ano passado tivemos 700 animais cruzados certificados, concluímos que a grande maioria dos animais cruzados abatidos não estão sendo certificados, isso significa que há produtores deixando de obter uma remuneração diferenciada por esses animais, e por outro lado as indústrias lutam para manter frequência e ritmo de fornecimento de animais cruzados.

Buscando fomentar a certificação e remuneração desses animais, sem comprometer a credibilidade e seriedade do Programa Carne Wagyu Certificada, a Associação Brasileira Wagyu, enviou ao CNA um novo texto para aprovação e validação de certificação de animais cruzados.

No novo texto, a certificação deve ocorrer de maneira mais simples o objetiva como descrito abaixo.

  1. Os animais submetidos ao programa devem ser vistoriados por um técnico do Programa no curral de abate, serão desclassificados animais que apresentarem características incompatíveis com as Raças Wagyu, como por exemplo animais que apresentem Cupim.
  2. 100% dos animais devem estar castrados.
  3. Os animais devem apresentar cronologia dentária igual ou inferior a 6 dentes.
  4. Acabamento de carcaça mediano ou superior.
  5. Os animais terão seu marmoreio avaliados entre a 5a e 6a costela, animais que apresentarem marmoreio inferior a 2 estarão desclassificados automaticamente.

As alterações visam abranger um maior numero de animais e produtores, a fim de atender a crescente demanda das indústrias frigoríficas por animais cruzados, sem prejudicar a credibilidade do selo e a qualidade que o Wagyu oferece a seus consumidores.

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